LAU SIQUEIRA
Mencionado por:
Adelaide do Julinho
Ana Elisa Ribeiro
Menciona:
Sérgio de Castro Pinto
Antônio Mariano
André Ricardo Aguiar
Amador Ribeiro Neto
Daniel Sampaio
POEMAS
Mencionado por:
Adelaide do Julinho
Ana Elisa Ribeiro
Menciona:
Sérgio de Castro Pinto
Antônio Mariano
André Ricardo Aguiar
Amador Ribeiro Neto
Daniel Sampaio
POEMAS
........................................condição perene
................................................nas cheias
................................o rio comanda o espetáculo
..................................e as margens são apenas
.............................degraus para o leito mais fundo
...................................................nas secas
...........................................o rio é a margem
deus
fingiu que estava
criando o mundo
trabalhou seis dias
oito horas em dois turnos
salário de cento e oitenta
pregos
ornamentou noites
criou nuvens
e ventos
do barro fez a criatura
num sopro
o inventário das paisagens
uma vez pronta a maquete
exonerou-se
e ficou mudo
hoje
dies dominicu
reaparece com trezentas
mil faces midiáticas
(dizem que vive em tudo)
(do livro Sem Meias Palavras)
..............................................................por que.......................................................escrevo poemas
...............................................................curtos?
..................................................................(eu
.................................................................ando
...................................................................em
.................................................................busca
....................................................................do
................................................................silêncio)
(do livro O Guardador de Sorrisos)
BIO/BIBLIOGRAFIA
Lau Siqueira nasceu em Jaguarão/RS e reside atualmente em João Pessoa-PB. Publicou "O Comício das Veias", Ed. Idéia-PB, 1993; "O Guardador de Sorrisos", Trema Edições-PB, 1998; "Sem Meias Palavras", Editora Idéia-PB, 2002; "Texto Sentido", Edição do Autor, 2007. Participa de algumas coletâneas e antologias, como "Na virada do século – poesia de invenção no Brasil", Editora Landy-SP. Participa das coletâneas anuais do Livro da Tribo, Editora da Tribo-SP. Mantém o blog Poesia Sim, http://www.poesia-sim-poesia.blogspot.com/ e sua poesia pode ser encontrada na internet, revistas e suplementos.
POÉTICA
Escrever poemas é não temer o ridículo, tenho dito. Escrever poemas é um ato de uma inutilidade imprescindível. É arriscar-se sempre no limite além do limite. Um mergulho cósmico no oco da procura. Escrever poemas é, sobretudo, transgredir-se permanentemente. É saber-se muito além do que buscamos, quando buscamos. É saber que a poesia é a beleza do vôo e não o pássaro. E que o poema é um processo de tradução de pegadas atemporais, ancoradas na linguagem. A poesia, nem tanto. Ou melhor: nem tonto. Sei lá!
................................................nas cheias
................................o rio comanda o espetáculo
..................................e as margens são apenas
.............................degraus para o leito mais fundo
...................................................nas secas
...........................................o rio é a margem
deus
fingiu que estava
criando o mundo
trabalhou seis dias
oito horas em dois turnos
salário de cento e oitenta
pregos
ornamentou noites
criou nuvens
e ventos
do barro fez a criatura
num sopro
o inventário das paisagens
uma vez pronta a maquete
exonerou-se
e ficou mudo
hoje
dies dominicu
reaparece com trezentas
mil faces midiáticas
(dizem que vive em tudo)
(do livro Sem Meias Palavras)
..............................................................por que.......................................................escrevo poemas
...............................................................curtos?
..................................................................(eu
.................................................................ando
...................................................................em
.................................................................busca
....................................................................do
................................................................silêncio)
(do livro O Guardador de Sorrisos)
BIO/BIBLIOGRAFIA
Lau Siqueira nasceu em Jaguarão/RS e reside atualmente em João Pessoa-PB. Publicou "O Comício das Veias", Ed. Idéia-PB, 1993; "O Guardador de Sorrisos", Trema Edições-PB, 1998; "Sem Meias Palavras", Editora Idéia-PB, 2002; "Texto Sentido", Edição do Autor, 2007. Participa de algumas coletâneas e antologias, como "Na virada do século – poesia de invenção no Brasil", Editora Landy-SP. Participa das coletâneas anuais do Livro da Tribo, Editora da Tribo-SP. Mantém o blog Poesia Sim, http://www.poesia-sim-poesia.blogspot.com/ e sua poesia pode ser encontrada na internet, revistas e suplementos.
POÉTICA
Escrever poemas é não temer o ridículo, tenho dito. Escrever poemas é um ato de uma inutilidade imprescindível. É arriscar-se sempre no limite além do limite. Um mergulho cósmico no oco da procura. Escrever poemas é, sobretudo, transgredir-se permanentemente. É saber-se muito além do que buscamos, quando buscamos. É saber que a poesia é a beleza do vôo e não o pássaro. E que o poema é um processo de tradução de pegadas atemporais, ancoradas na linguagem. A poesia, nem tanto. Ou melhor: nem tonto. Sei lá!
1 comment:
Lau!!!!!!
tanto tiempo!!
maravillosa tu poesía siempre
un fuerte abrazo
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