Renato Negrão
menciona a:
(fora do site até o momento)
Makely Ka
Bruno Brum
Nicolas Behr
Renato Negrão
Paulo de Toledo
poemas:
cam
bi
ar
de
cor
peleolhoscabelosexo
id
ad
e
quan
do
qui
ser
ir
no
es
tô
mago
da c
idade
ser c
em
ser s
em
id
ent
idade
ser n
in
guém
de ver
da
de
[ camalehomem - de leve, 2006]
a voz da chuva
molha
os sons
a chuva
chama
para brincar
os gritos da chuva
alagam
os sons
a chuva
canta
para ninar
é velha a chuva
mas tem voz
de moça
quando tem que
ir embora
desata a chorar
fala nas calhas
calçadas
poças
o pulmão
da chuva
é o mar
[chuvoz - de leve, 2006]
crianças crescem para cima
adultos crescem para os lados
velhos crescem para baixo
mortos florescem
[crianças crescem - de carne viva, 2003]
bio/biblio:
Marcelo Sahea nasceu no Rio de Janeiro em 1º de setembro de 1971. Poeta e diretor de arte, vive em Brasília. Publicou “8 por 2” – poemas marca-páginas (1998, com Ramsés Ramos), “’ejs” – e-book (2001), “carne viva” – e-book e livro (2003) e “leve” – livro (2006). Trabalha com intervenção urbana, realiza e fotografa poemas-objeto e tem poemas publicados em diversos sites e revistas especializadas (Coyote, Oroboro, Zunái, Babel, Revista de Autofagia, Etcetera, entre outras). Mantém blog (http://www.poesilha.blogspot.com/) e site (http://www.sahea.brturbo.com/).
poética:
Poesia é uma força indômita e o poeta é o cavalo do verbo.
menciona a:
(fora do site até o momento)
Makely Ka
Bruno Brum
Nicolas Behr
Renato Negrão
Paulo de Toledo
poemas:
cam
bi
ar
de
cor
peleolhoscabelosexo
id
ad
e
quan
do
qui
ser
ir
no
es
tô
mago
da c
idade
ser c
em
ser s
em
id
ent
idade
ser n
in
guém
de ver
da
de
[ camalehomem - de leve, 2006]
a voz da chuva
molha
os sons
a chuva
chama
para brincar
os gritos da chuva
alagam
os sons
a chuva
canta
para ninar
é velha a chuva
mas tem voz
de moça
quando tem que
ir embora
desata a chorar
fala nas calhas
calçadas
poças
o pulmão
da chuva
é o mar
[chuvoz - de leve, 2006]
crianças crescem para cima
adultos crescem para os lados
velhos crescem para baixo
mortos florescem
[crianças crescem - de carne viva, 2003]
bio/biblio:
Marcelo Sahea nasceu no Rio de Janeiro em 1º de setembro de 1971. Poeta e diretor de arte, vive em Brasília. Publicou “8 por 2” – poemas marca-páginas (1998, com Ramsés Ramos), “’ejs” – e-book (2001), “carne viva” – e-book e livro (2003) e “leve” – livro (2006). Trabalha com intervenção urbana, realiza e fotografa poemas-objeto e tem poemas publicados em diversos sites e revistas especializadas (Coyote, Oroboro, Zunái, Babel, Revista de Autofagia, Etcetera, entre outras). Mantém blog (http://www.poesilha.blogspot.com/) e site (http://www.sahea.brturbo.com/).
poética:
Poesia é uma força indômita e o poeta é o cavalo do verbo.
3 comments:
A poesia implode entre significante (som) e significado, entre palavras-nao-palavras e é tudo e nada. ou nada e mais nada ainda, depois que se escreve.
Poeta - lembro de uns poemas ingleses parecidos com o seu.
se esse saite permitisse movimento.
sahea seria ele.
Afonso, valeu. Abrossão!
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